Ignoro a intolerância
Não tolero a ignorância
O medo , a subserviência
A silenciosa violência
Meu ódio não me permite paz
E me torno tão ignorante a ponto de próprio não suportar-me
Miseráveis conceitos de certo e errado
Se esquecidos , reportam-me rapidamente como humilhado
Orgulho de quem se combate
E erra em combater quem erra
Sou um poço de erros que não tolera
E me enfurece a anarquia que cometem a si próprios
E me pego a pensar pq se tornam tão impróprios
Já que nas palavras são tão senhores de seus destinos
Caem prostrados diante dos desatinos
Buscam braços , sangue e força para subir
Agarrados no limo de suas temeridades
Perdem o equilibrio e caem novamente quando vêem a tempestade
Não tolero medo pequeno
Medo do sereno
O gostar ameno
Admiro a dor de querer
Ignoro quem se ajoelha pra morrer
Não me corre nas veias , sangue de compaixão
Salta-me aos olhos o morrer de paixão
Mostrar as garras a um sombrio futuro
Sangrar-se perante o obscuro
Sagrar-se luz perante o escuro
O homem não perde tudo na sua guerra
Mas quando nas batalhas dobra os joelhos
Pede clemência e ajuda
Fica com a voz muda
Como se a justiça fosse feita
Cortam-lhe as mãos
E diante do medo ... aceita
Um homem não tolera quando lhe ditam
Não emudece quando lhe gritam
Não silencia diante do gigante
Faz pra si , seu próprio signo
Morre sem nenhum resquício de paz
Nenhum indicio incapaz
Mas morre digno !
Não tolero a indignidade
A pena pelo fraco
A liberdade apenas na fala
Amar aos poucos , em pequenos frascos
Odeio a aceitação da imperfeição moral
A mesquinhez de se olhar menor
Deixa-me indignado a frustração
Decepciona-me quem prefere arrastar-se pelo pior
Se assim pudesse pisar , pisaria
Esmagar , ver retorcer-se
A um pobre soldado amedrontado , não há gloria
E vence-lo , nem vejo honrosa vitória ...
Minha paz é minha alma em desespero
Meu sangue percorrendo o coração
Sou hipócrita em minhas palavras de consolo e amor
Não me sensibilizo com sua dor
Um comentário:
FANTÁTICO Lordinhoooo!!
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