Fique tranquila
Ainda me restaram sonhos
Ainda me restou poder dar um sorriso
Rir do que foi bom
E alguma dignidade nos bolsos
Não reconheço nenhum arrependimento
Pedi pra que o tempo voltasse
Mas para o seu bem
E o caminho divino que criamos
Partiu-se em dois
E cada um pavimentou com as pedras que juntou
Recolhidas minha asas observo
Teus passos lentos e diretivos ao inferno que criaste
Nem todos os anjos quiseram o céu
Acharam-se capazes de voar e retornar
Como morcegos sem radar
Bateram em muros quando voltaram
Assim a vida lhe permitiu por consciência e desejo
Ter o corpo roto e sem honra
Ainda tentar voar de volta
E teu intimo , como muro, resiste a tua passagem
E as lagrimas já não tem mais gosto de alivio
Ainda me restaram poemas
E mesmo que o amor ainda esteja sendo escrito neles
Há mais dor inserida nas entrelinhas
E ela me tem servido de inspiração
E dos cacos de vidro dos meus desejos
Tenho machucado meus pés
Pois é com eles que pavimento agora minha estrada
Por que minhas asas não me dão vôo
E o peso força-me contra eles
Mesmo assim pergunto onde está o amor ?
Creio que estático esperando passar pelo muro
Junto aos morcegos teimosos que querem voltar como anjos
A um céu que apenas se imaginou
Agora , Sem um “deus” , sem nuvens e sem salvação
Ainda me restaram palavras
Ainda me restou cura
Restaram-me as asas
O que lhe restou ?
- FABRICIO MARCHI -
Ainda me restaram sonhos
Ainda me restou poder dar um sorriso
Rir do que foi bom
E alguma dignidade nos bolsos
Não reconheço nenhum arrependimento
Pedi pra que o tempo voltasse
Mas para o seu bem
E o caminho divino que criamos
Partiu-se em dois
E cada um pavimentou com as pedras que juntou
Recolhidas minha asas observo
Teus passos lentos e diretivos ao inferno que criaste
Nem todos os anjos quiseram o céu
Acharam-se capazes de voar e retornar
Como morcegos sem radar
Bateram em muros quando voltaram
Assim a vida lhe permitiu por consciência e desejo
Ter o corpo roto e sem honra
Ainda tentar voar de volta
E teu intimo , como muro, resiste a tua passagem
E as lagrimas já não tem mais gosto de alivio
Ainda me restaram poemas
E mesmo que o amor ainda esteja sendo escrito neles
Há mais dor inserida nas entrelinhas
E ela me tem servido de inspiração
E dos cacos de vidro dos meus desejos
Tenho machucado meus pés
Pois é com eles que pavimento agora minha estrada
Por que minhas asas não me dão vôo
E o peso força-me contra eles
Mesmo assim pergunto onde está o amor ?
Creio que estático esperando passar pelo muro
Junto aos morcegos teimosos que querem voltar como anjos
A um céu que apenas se imaginou
Agora , Sem um “deus” , sem nuvens e sem salvação
Ainda me restaram palavras
Ainda me restou cura
Restaram-me as asas
O que lhe restou ?
- FABRICIO MARCHI -
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