Quero uma pessoa como eu
Que me aceite como eu sou
Que precise de carinho e de amor
Quero uma pessoa como eu
Que aprenda a me escutar
Que entenda o que diz o meu olhar
Que não fique por ficar
Quero alguém a fim de viajar no por do sol
Que acenda no meu céu todas as estrelas do prazer
Eu só quero alguém pra me seguir
Pra chorar e pra sorrir, aonde eu for
Que não goste de mentir, que não saiba nem fingir
Que me dê muito valor na hora que eu me entregar
Mas eu só quero alguém pra me seguir
Pra chorar e pra sorrir, aonde eu for
Que não goste de mentir, que não saiba nem fingir
Que me dê muito valor na hora que eu me entregar
E dizer que isso é amor!
Quero uma pessoa como eu
Que não queira ter razão
Só procure ser feliz no coração
Quero uma pessoa como eu
Que me abrace ao chegar
Que me ligue com vontade de me amar
Um amigo pra contar
Alguém com que eu possa dividir a solidão
Mas que não fique sempre discutindo a relação
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais
amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos
mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os
delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou
dizer "E daí? Eu adoro voar!"
Não me deem fórmulas certas, por que eu não espero
acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu
coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que
sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira.
Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a
mesma pra sempre.
- Bruna Lombardi -
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Esta
é uma história sobre quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e
NINGUÉM.
Havia
um importante trabalho há ser feito, e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM o
faria.
QUALQUER
UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM fez.
ALGUÉM
zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO
MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO
MUNDO deixasse de fazê-lo.
No
final TODO MUNDO culpou ALGUÉM porque NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter
feito.
sábado, 7 de setembro de 2013
Precisa-se
Precisa-se de
pessoas que tenham os pés na terra e a cabeça nas estrelas.
Capazes
de sonhar, sem medo dos sonhos.
Tão
idealistas que transformem seus sonhos em metas.
Pessoas
tão práticas que sejam capazes de transformar suas metas em realidade.
Pessoas
determinadas que nunca abram mão de construir seus destinos e arquitetar suas
vidas.
Que
não temam mudanças e saibam tirar proveito delas.
Que
tornem seu trabalho objeto de prazer e uma porção substancial de realização
pessoal.
Que
percebam, na visão e na missão de suas vidas profissionais, de suas dedicações
humanistas em prol da humanidade, um forte impulso para sua própria motivação.
Pessoas
com dignidade, que se conduzam com coerência em seus discursos, seus atos, suas
crenças e seus valores.
Precisa-se
de pessoas que questionem, não pela simples contestação, mas pela necessidade
íntima de só aplicar as melhores idéias.
Pessoas
que mostrem sua face de parceiros legais. Sem se mostrarem superiores nem
inferiores. Mas... iguais.
Precisa-se
de pessoas ávidas por aprender e que se orgulhem de absorver o novo.
Pessoas
de coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr
riscos calculados. Sem medo de errar.
Precisa-se
de pessoas que construam suas equipes e se integrem nelas.
Que
não tomem para si o poder, mas saibam compartilhá-lo.
Pessoas
que não se empolguem com seu próprio brilho. Mas com o brilho do resultado
alcançado em conjunto.
Precisa-se
de pessoas que enxerguem as árvores. Mas também prestem atenção na magia das
florestas.
Que
tenham percepção do todo e da parte.
Seres
humanos justos, que inspirem confiança e demonstrem confiança nos parceiros.
Estimulando-os,
energizando-os, sem receio que lhe façam sombra, mas sim se orgulhando deles.
Precisa-se
de pessoas que criem em torno de si um ambiente de entusiasmo
De
liberdade, de responsabilidade, de determinação,
De
respeito e de amizade.
Precisa-se
de seres racionais. Tão racionais que compreendam que sua realização pessoal
está atrelada à vazão de suas emoções.
É
na emoção que encontramos a razão de viver.
Precisa-se
de gente que saiba administrar COISAS e liderar PESSOAS.
Precisa-se
urgentemente de um novo ser.
-
Isaac Libermann -
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Uma Garota Cega
Havia
uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!
Ela
também odiava a todos exceto seu namorado!
Um
dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado.
Em
um dia de sorte,
alguém doou um par de olhos a ela!
Então
o seu namorado perguntou a ela:
-
Agora que você pode ver, você se casa comigo?
A
garota estava chocada quando ela viu que seu namorado era cego!
Ela
disse:
-
Eu sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego!
O
namorado afastando-se dela em lágrimas disse:
-
Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos,
eles eram muito importantes pra mim...
Nunca
despreze quem ama!!!
Às
vezes as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos...
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
A Fábula Da Águia
"Era
uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de
mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o
no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois
de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto
passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
-
Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
-
De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é
mais águia. É uma galinha como as outras.
-
Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a
fará um dia voar às alturas.
-
Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então
decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e,
desafiando-a, disse:
-
Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra,
então abra suas asas e voe!
A
águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava
distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou
para junto delas.
O
camponês comentou:
-
Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
-
Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre
será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No
dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
-
Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas,
quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar
junto delas.
O
camponês sorriu e voltou a carga:
-
Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
-
Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um
coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No
dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a
águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava
os picos das montanhas.
O
naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
-
Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra
suas asas e voe!
A
águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou.
Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que
seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto
horizonte.
Foi
quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se,
soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez
mais para o alto.
Voou.
E nunca mais retornou."
Existem
pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos
efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar
como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para
ciscar.”
(Extraído
de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo,
escritor e professor de ética da UERJ)
Carga Inútil
Certo dia, um professor atento ao
comportamento dos seus alunos observou que poderia ajudá-los a resolver alguns
problemas de cunho íntimo, e propôs uma atividade.
Pediu a todos que levassem uma
sacola e algumas pedras, de vários tamanhos e formas para a próxima aula.
No dia seguinte, orientou que
cada um escolhesse uma pedra e escrevesse nela o nome de cada pessoa de quem
sentiam mágoa, inveja, rancor, ou ciúme. A pedra deveria ser escolhida conforme
o tamanho do sentimento.
Depois que todos haviam terminado
a tarefa, o professor pediu que colocassem as pedras na sacola e a carregassem
junto ao corpo para todos os lugares onde fossem, dia e noite.
Se alguma pessoa viesse a lhes
causar sofrimento ainda intenso, eles poderiam substituir a pedra por uma
maior. E se uma nova pessoa os magoasse, deveriam escolher uma nova pedra,
escrever o nome dela e colocar na sacola.
E quem resolvesse o problema com
algumas das pessoas cujos nomes haviam escrito nas pedras, poderiam retirar a
pedra e lançá-la fora.
Assim foi feito. Algumas sacolas
ficaram cheias e pesadas, mas ninguém reclamou.
Naturalmente, com o passar dos
dias, o conteúdo das sacolas aumentou em vez de diminuir.
O incômodo de carregar aquele
peso se tornava cada vez mais evidente.
Com o passar dos dias os alunos
começaram a mostrar descontentamento. Afinal de contas, estavam sendo privados
de muitos movimentos, pois as pedras pesavam, e alguns ferimentos surgiram,
provocados pelas saliências de algumas pedras.
Para não esquecer a sacola em
nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram
importantes para eles.
Passado algum tempo, os alunos
pediram uma reunião com o professor e falaram que não dava mais para continuar
a experiência, pois estavam cansados de carregar aquele peso morto, e alguns
ferimentos incomodavam.
O professor, que já aguardava
pelo momento, falou-lhes com sabedoria: essa experiência foi criada para lhes
mostrar o tamanho do peso espiritual que a mágoa, a inveja, o rancor ou o
ciúme, ocasionam.
Quem mantém esses sentimentos no
coração, perde precioso tempo na vida, deixa de prestar atenção em fatos
importantes, além de provocar enfermidades como conseqüência.
Esse é o preço que se paga todos
os dias para manter a dor e os sentimentos negativos que desejamos guardar
conosco.
Agora a escolha é sua. Vocês têm
duas opções: jogam fora as pedras ou continuam a mantê-las diariamente,
desperdiçando forças para carregá-las.
Se vocês optarem pela paz íntima
terão que se livrar desses sentimentos negativos.
Um a um, os alunos foram se
desfazendo das pesadas sacolas, e todos foram unânimes em admitir que estavam
se sentindo mais leves, em todos os sentidos.
A proposta era de deixar com as
pedras os ressentimentos que cada uma delas representava. E isso dava a cada um
a sensação de alívio.
Por fim todos se abraçaram e
confessaram que naquele gesto simples descobriram que não vale a pena perder
tempo e saúde carregando um fardo inútil e prejudicial.
***
Seja qual for a dificuldade que
te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não
valorizando ofensas nem considerando ofensores.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Arnaldo Antunes - A Casa É Sua
Não me falta
cadeira
Não me falta sofá
Só falta você sentada na sala
Só falta você estar
Não me falta
parede
E nela uma porta pra você entrar
Não me falta tapete
Só falta o seu pé descalço pra pisar
Não me falta
cama
Só falta você deitar
Não me falta o sol da manhã
Só falta você acordar
Pras janelas
se abrirem pra mim
E o vento brincar no quintal
Embalando as flores do jardim
Balançando as cores no varal
A casa é sua
Por que não chega agora?
Até o teto tá de ponta-cabeça
Porque você demora
A casa é sua
Por que não chega logo?
Nem o prego aguenta mais
O peso desse relógio
Não me falta
banheiro, quarto
Abajur, sala de jantar
Não me falta cozinha
Só falta a campainha tocar
Não me falta
cachorro
Uivando só porque você não está
Parece até que está pedindo socorro
Como tudo aqui nesse lugar
Não me falta
casa
Só falta ela ser um lar
Não me falta o tempo que passa
Só não dá mais para tanto esperar
Para os
pássaros voltarem a cantar
E a nuvem desenhar um coração flechado
Para o chão voltar a se deitar
E a chuva batucar no telhado
A casa é sua
Por que não chega agora?
Até o teto tá de ponta-cabeça
Porque você demora
A casa é sua
Por que não chega logo?
Nem o prego aguenta mais
O peso desse relógio
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Oração da Gestalt
Eu sou eu, você é você.
Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas.
Eu sou eu, você é você.
Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas.
E nem você o está para viver de acordo com as minhas.
Eu sou eu, você é você.
Se por acaso nos encontrarmos, é lindo.
Se não, não há o que fazer.
- Fritz Perls -
(Ilustração: Johnny Depp as Mad Hatter)
Não
importa quem você seja, ou que deseja na vida, a ousadia em ser diferente
reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que
as pessoas se lembrarão de você um dia.
A verdade é que todo mundo vai te machucar, você só tem que escolher por quem vale a pena sofrer.
Um dia a tristeza vai embora... Aprendemos a sorrir novamente... Fazemos novas amizades... E vemos que todo aquele sofrimento do passado, não valeu tanto a pena... pois se a vida fez as coisas andarem dessa forma... Foi porque não era pra ser... Pois se era pra ser o que pensávamos que era, não teríamos tomado rumos diferentes... Teríamos continuado caminhando na mesma direção.
-
Ayrton Senna -
Tom Jobim - Sei Lá
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Chico Buarque - Eu Te Amo
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir
Chico Buarque - Gota d'Água
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...
quarta-feira, 31 de julho de 2013
O Rei Poderoso
Um
rei muito poderoso havia acabado de vencer uma batalha muito importante, e
havia expandido muito seu reino. Ele era agora, provavelmente, o monarca com o
maior exército do mundo. Seu poder era vasto e bem difícil de ser derrotado.
Crendo
que seu poder havia atingido o auge, resolveu procurar um sábio que, diziam,
era um homem inigualável. Viajou alguns dias com a guarda real, chegando
finalmente a um pequeno vilarejo onde o sábio morava. O rei desceu do seu
cavalo, foi falar diretamente com este homem que muitos consideravam um santo.
Assim que encontrou o sábio, disse:
-
Você deve ser o sábio homem que mora nestas paragens. Sou o rei de todas estas
terras, e acabei de conquistar muitos outros reinos. Meu exército é o maior do
mundo e nunca foi derrotado. Tenho o poder total sobre qualquer pessoa, e
bastando apenas uma ordem minha, posso tudo destruir. Gostaria de saber de tu,
ó venerável, se há algo que não esteja dentro do meu poder. Quero saber a
verdade que tens a me dizer, seja ela qual for.
O
sábio olhou para o rei e falou:
-
Está bem. Observe aquelas duas pessoas próximas ao estábulo, uma a direita e
outra a esquerda. São duas pessoas que se amam, mas que tiveram uma briga muito
grave recentemente. Vá até eles, sem mencionar que é o rei, e tente conciliar
ambos.
O
rei foi conversar com eles, falou, argumentou, insistiu bastante, mas não
obteve qualquer tipo de resposta positiva. Voltou ao sábio e confessou que não
conseguira conciliar o antigo casal.
-
Espere um pouco, disse o sábio.
O
sábio dirigiu-se até eles, conversou tranquilamente com ambos, e pouco mais de
meia hora depois, o homem e a mulher se abraçaram e se perdoaram das brigas que
os mantinha separados.
O
sábio voltou e disse ao rei:
-
O verdadeiro poder de um homem não está em destruir, em separar, mas em
conseguir unir as pessoas em torno de algo em comum. E o que mais nos une são o
amor e a sabedoria. Este é o maior poder que alguém pode alcançar em relação a
outras pessoas.
Autor:
Hugo Lapa
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