domingo, 30 de agosto de 2009

Não Espere...

Não espere um sorriso para ser gentil.

Não espere ser amado para amar.

Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo.

Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar.

Não espere ter muito para compartilhar um pouco.

Não espere a queda para se lembrar do conselho.

Não espere a morte para dizer o quanto ama alguém.

Não espere a chuva para valorizar o dia de sol.

Não espere ser abraçado para dar um abraço.

Não espere a dor para acreditar na oração.

Não espere ter tempo para poder servir.

Não espere a mágoa do outro para pedir perdão.

Nem espere a separação para se reconciliar.

Não espere... Pois você não sabe o tempo que ainda tem.

Pois ninguém precisa esperar para amar, e buscar a felicidade.

A vida é uma oportunidade ímpar.

Estar neste planeta é uma imensa chance que temos de aprender, de levar daqui valores verdadeiros, levar amores maduros e duradouros, e deixar as memórias e vivências tristes do passado que tivemos.

Estar neste planeta é poder ajudá-lo a crescer, a deixar para as próximas gerações uma casa em ordem, reformada e melhor.

É deixar para nós mesmos, quem sabe, mais esperança.

Para isso, não podemos nos deixar acomodar, desanimar, deixar que a vida nos leve, ao invés de nós conduzirmos a vida.

Cada dia é único. Cada manhã é diferente. Cada noite tem sua beleza especial.

Por isso, despertemos para a vida realmente, deixando em cada instante a nossa contribuição, a marca de nossos corações por onde passarmos.

Ao final desta etapa – mais uma das muitas que ainda teremos – poderemos reconhecer satisfeitos, que cumprimos nossa missão, que nosso viver não foi em branco, e que agora somos mais felizes do que éramos antes.

Por isto tudo, não espere.

Não espere ser amado para amar.

Nem a chuva para valorizar o sol.

Não espere a dor para acreditar na oração.

Nem o afastamento para dar valor à presença.

Não espere ser chamado para se oferecer à tarefa.

Nem ter mais tempo para doar-se.

Não espere ouvir “eu te amo” para dizer “eu te amo”.

Nem receber para então doar.

***

Somos seres repletos de experiências, de vivências em outras realidades, quando vestimos outros nomes e outros corpos.

Mas em cada nova vida, a bênção do esquecimento do passado nos faz novos, nos dá a lida como um livro em branco, no qual contaremos nossa história, como se fosse a primeira que estivéssemos vivendo.

Trazemos na consciência e nas intuições as orientações necessárias para trilhar o novo caminho, fazendo com que os planos previamente traçados na pátria espiritual, possam ser devidamente cumpridos.

Dessa forma, nosso tempo aqui precisa ser bem aproveitado, ser bem utilizado, e para isso não podemos esperar para agir no bem, não podemos esperar para construir nossa felicidade futura.

- Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado em mensagem recebida pela Internet sem menção a autor -

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