sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nunca Desista!

Nunca diga que algo é impossível

As coisas são no máximo improváveis

Mas nunca são impossíveis.

Nunca desista antes de tentar

E, se você for se arrepender de algo,

Não se arrependa do que você fez

E sim do que você deixou de fazer

Porque tentar e errar, é ao menos aprender

Enquanto nem mesmo tentar, e desperdício.

Não desperdice nenhuma chance da sua vida

Afinal, a sorte não bate todo dia a sua porta

Tenha discernimento para saber o que é certo

E o que é errado,

Tenha sua própria cabeça

Não se deixe influenciar,

Mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros

E saiba admitir seus erros.

Seja humilde

E sempre fiel a Deus

Você é um dos soldados dele

E esta aqui em busca da felicidade

Da sua e da dos outros.

Corra atrás de seus sonhos

Por que sem eles não chegamos a lugar nenhum

Não se conforme

Vá atrás do que você quer

LUTE!!!

A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar

Assim como também não deve acabar

O amor que existe dentro de nos.

Saiba sobreviver às tristezas,

Saiba se erguer após cada queda

E saiba amar sem medo

Pois o medo não nos traz nada

Apenas leva...

Saiba se entregar por inteiro

Abaixar todos os escudos e dizer:

EU ME RENDO!

Ame de corpo e alma

Mesmo que depois esse amor acabe

Aproveite cada momento

Cada segundo do seu viver,

Pois, é como dizem,

No fim, o que conta, não são os anos de sua vida

E sim, a vida em seus anos.

Então, espero sempre que seus anos

Sejam cheios de vida

Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você

Esse anjo chamado AMOR

Esse anjo que da toda a luz necessária para a nossa vida

Deixe ele livre para reinar em seu coração

Pois só assim seu espírito continuara livre do mal

E, se você tiver a sua alma protegida por esse anjo

Nada de ruim vai lhe tocar

Pois você estará sempre ao lado de Deus.

Não tenha ódio por ninguém,

Mesmo que desejem o pior pra você

Pois, se você tiver ódio, seu escudo cai

E, aí sim, poderão lhe atingir

Tenha apenas pena dessas pessoas

Pois elas mataram o anjo que existia em seus interiores

E se esqueceram que somos todos iguais,

Filhos de Deus,

E que merecemos respeito, carinho, amor e felicidade.

Toda vez que você passar por algum momento difícil,

Erga sua cabeça,

Olhe para o céu

E diga:

O Senhor esta comigo e vai me ajudar!

Por que essa e a realidade,

ELE sempre estará nos ajudando

Só que às vezes ficamos surdos a sua ajuda

E não percebemos o quanto ELE nos ama

Chegamos até a ponto de pensar que ele nos abandonou

Quando, na verdade, nos que O abandonamos.

Ore, e agradeça,

pois ELE nos deu o maior presente de todos: A VIDA!

- autor desconhecido –

(Ilustração: SCHMALZ, Herbert – “Sir Galahad”)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Em Busca Da Maldade

Krishna resolveu testar a sabedoria de seus súditos.

Convocou Duryodhana, um rei conhecido por sua crueldade, e pediu que encontrasse um homem bom em seu reino. Duryodhana viajou durante um ano, e voltou à presença de Krishna, dizendo:

“Busquei um homem bom, e não encontrei. São todos egoístas e malvados”.

Krishna chamou o rei Dhammaraja, considerado um homem santo. Pediu que percorresse seu reino em busca de um homem malvado. Dhammaraja viajou durante dois anos, e voltou a Krishna, dizendo:

“Perdoe-me, mas não encontrei ninguém mau. Todos têm um lado bom, apesar dos defeitos”.

Então Krishna comentou com os outros deuses: “Viram? O mundo é um espelho, e devolve a todos os reflexos do próprio rosto”.

- Paulo Coelho -

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Ostra E A Pérola

Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas...

As pérolas são feridas curadas. Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada NÁCAR. Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas? Você já sofreu os duros golpes do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença?

ENTÃO, PRODUZA UMA PÉROLA!!!

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.

Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, fala mais que mil palavras!!!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Simone - O Amanhã

A cigana leu o meu destino
Eu sonhei!
Bola de cristal
Jogo de búzios, cartomante
E eu sempre perguntei
O que será o amanhã?
Como vai ser o meu destino?
Já desfolhei o mal-me-quer
Primeiro amor de um menino...
E vai chegando o amanhecer
Leio a mensagem zodiacal
E o realejo diz
Que eu serei feliz
Sempre feliz...
Como será amanhã?
Responda quem puder
O que irá me acontecer?
O meu destino será
Como Deus quiser!

sábado, 22 de maio de 2010

Elton John - Sorry Seems To Be The Hardest Word

O que eu tenho que fazer para você me amar?

O que eu tenho que fazer para que você se importar?

O que eu faço quando o raio me atingir?

E eu acordar para descobrir que você não está lá

O que posso fazer para você me quer?

O que eu tenho que fazer para ser ouvido?

o que posso dizer quando tudo isso acabar?

E desculpa parece ser a palavra mais difícil

É triste (triste)

É uma triste triste situação

E está ficando mais e mais absurda

É triste (triste) tão triste

Porque não podemos conversar sobre isso

Oh, parece-me

que desculpa parece ser a palavra mais difícil

- Bernie Taupin -

ASIA - Only Time Will Tell

Você está partindo

Está nos seus olhos

Não dá pra disfarçar

Não foi nenhuma surpresa

Saber que planejou desde o começo.

Vejo agora

Ficou tão claro

Sua falta de sinceridade

E eu sonhador

Você acha que eu já saberia agora

Agora, tão certo como o Sol vai cruzar o céu

A mentira acabou.

Perdido como as lágrimas que me agüentaram

Uma coisa é certa (Somente o tempo vai dizer)

O tempo vai dizer (Somente o tempo vai dizer)

Se estava errado

O anel mais brilhante ao redor da lua

Vai escurecer quando eu morrer.

...

Se você está sozinho (Somente o tempo vai dizer)

Dentro do seu quarto (Somente o tempo vai dizer)

Você vai estar clamando vitória

Só está me usando

E não há ninguém pra usar agora.

Uma coisa é certa (Somente o tempo vai dizer)

Que o tempo vai dizer

(Ilustração: RUBENS, Peter Paul – “Saturn” – Saturno ou Cronos, o deus do tempo)

Uma História Chinesa

Lin casara-se e podia se dizer feliz, se não fosse um pequeno detalhe: sua sogra.

Lin amava seu marido mas não desejava aquela sogra. Especialmente porque, conforme a velha tradição chinesa, a nora deve servir a sogra.

Os meses foram se passando e o que, de início, era um desconforto, um mal-estar, foi se transformando em um terrível sentimento.

Lin odiava sua sogra e não podia conceber ter que servi-la ano após ano, na soma cadenciada dos dias.

Por isso, ela procurou um velho sábio e lhe disse que precisava de ajuda, precisava se livrar da sua sogra.

O sábio a escutou, com paciência. Depois, providenciou algumas ervas e as entregou à jovem esposa.

Essas ervas – explicou – são venenosas. Elas devem ser deixadas em infusão e servidas, uma vez ao dia, todos os dias.

E o que acontecerá? – perguntou ansiosa a consulente.

Ora, ao cabo de seis meses, sua sogra morrerá. No entanto, muito cuidado deve ser tomado a fim de que as desconfianças a respeito da morte não venham a cair sobre você.

Por isso, trate muito bem a sua sogra e quando ela morrer, chore bastante.

A jovem foi para casa feliz e, no dia imediato, começou a servir o chá com aquelas ervas para a sogra. Conforme fora orientada, começou a tratá-la muito bem.

Os dias foram passando e três meses depois, Lin se deu conta que a sogra estava diferente.

Ela não era mais tão complicada, nem chata, nem arrogante.

Quando estavam para se completar os seis meses, um grande pavor tomou conta de Lin.

Ela não queria que a sogra morresse. Afinal, se transformara numa mãe para ela.

Lin correu ao sábio. Contou o que acontecera e do seu arrependimento.

Novamente, o sábio a escutou, com calma e lhe disse que, em verdade, não fora a sogra que mudara, mas ela mesma.

Ao se casar, ela olhava a sogra como uma rival, alguém a quem seu marido pertencera e continuava pertencendo.

Tomara-se de raiva por ter que servi-la e passou a projetar nela o ódio que a si própria consumia.

Mas, a partir do momento que decidira tratá-la bem, tudo isso se evaporara.

No entanto, o que fazer agora? Ela envenenara a mãe de seu marido, ao longo daqueles meses.

O ancião a sossegou: Não eram ervas venenosas, ao contrário, de poder vitamínico. Pode continuar a servi-las no chá.

E a nora, tranquila, retornou ao seu lar, para prosseguir a viver em paz, usufruindo do amor daquela que se transformara em mãe atenciosa.

***

Nada mais destrutivo, para si e para os que a cercam, do que o ódio que a criatura conserva e alimenta no coração.

Por isso, Francisco de Assis, compreendendo esse campo psíquico de tormenta e de loucura, firmava-se na proposta do amor.

E dizia: Onde houver ódio, consenti que eu semeie amor.

Pensemos nisso e semeemos o bem imbatível e o inefável amor, que falam da presença de Deus no mundo. E sejamos felizes, desde agora.

- Redação do Momento Espírita, com base em palestra do orador espírita Divaldo Pereira Franco -

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Aparências

Ao longo da tua vida tem cuidado para não julgares as pessoas pelas aparências.

- Jean de La Fontaine –

Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são.

- William Shakespeare –

O ser humano costuma se preocupar com a imagem que transmite ao mundo.

Há regras de comportamento e de vestimentas para as mais variadas ocasiões.

Conforme o local, as exigências mudam.

Há ambientes formais e informais, mais ou menos sofisticados.

Para ter uma boa aparência, as pessoas cuidam de seu vestuário e de seu corpo.

Uma imagem desleixada em geral dificulta o sucesso profissional.

Também a vida social oscila conforme o apuro da apresentação pessoal.

É bom e necessário que haja preocupação em ser asseado, agradável no trato e em se vestir conforme a ocasião.

Esse acatamento das regras sociais constitui sinal de respeito às pessoas com quem se convive.

Contudo, convém não cuidar apenas do que aparece.

Tudo o que é material é sempre efêmero.

Boas roupas, corpo bem cuidado e maneiras sofisticadas podem ser apenas uma capa para esconder o que realmente se é.

A polidez é importante, mas representa apenas uma aparência, que pode ser enganosa, ou a porta de entrada das virtudes.

É possível adotar expressões que traduzem atenção e respeito, sem ter o menor interesse no bem estar do próximo.

A título de princípio, vale a disciplina do exterior.

Entretanto, é preciso que o coração também seja convocado a participar.

Não dá para cuidar apenas do exterior e achar que basta.

Cedo ou tarde, as aparências cessarão.

Todo homem é um Espírito momentaneamente vestindo um corpo de carne.

Por lindo que seja esse corpo, seu destino é a sepultura.

A essência da criatura reside em sua realidade íntima.

Cada qual transcende com o que é, não com o que aparenta.

Há pessoas que se ocupam de aparentar pureza.

Mas cultivam pensamentos e sentimentos desonestos e lascivos.

Para os que estão a sua volta parecem exemplos de dignidade.

Mas os Espíritos, que podem perceber seus pensamentos, os vêem de modo bem diverso.

Conforme a realidade íntima, assim é a constituição espiritual.

Alguém de aparência e modos irretocáveis pode ter estrutura espiritual apodrecida.

Talvez passe uma imagem respeitável à sociedade, que lhe ignora o íntimo.

Contudo, é visto pelos Espíritos como um decaído.

Exala fluidos deletérios, literalmente cheira mal, para quem consegue perceber.

Será como um lascivo decadente que ressurgirá após a morte do corpo.

Convém pensar nisso, para evitar surpresas desagradáveis.

Mais cedo ou mais tarde, sua realidade íntima aparecerá, sem nenhum disfarce.

- Redação do Momento Espírita -

sábado, 8 de maio de 2010

O Potencial De Cada Um

Conta-se que, certa vez, os animais de uma floresta que estava sendo devastada pelos homens se reuniram para discutir os seus problemas.

Decidiram, após amplos debates, que a coisa mais importante a fazer seria criar uma escola.

Organizaram um currículo que objetivava desenvolver as habilidades de voar, saltar, nadar, correr e escalar. Todas consideradas necessárias e importantes para quem vive em uma floresta.

No entanto, apesar de terem utilizado métodos muito avançados, o desempenho dos alunos não foi dos melhores e a maioria conseguiu apresentar rendimento satisfatório em apenas uma ou duas habilidades.

O pato foi excelente em natação mas apenas razoável em vôos e péssimo em corridas.

Para melhorar em corrida treinou tanto que gastou suas patas e não conseguiu nadar como antes, baixando seu aproveitamento em natação.

O coelho, que vinha se destacando em corrida, desde o início do curso, acabou sofrendo um colapso de tanto se esforçar para melhorar em natação.

A capivara, que nadava e corria muito bem, acabou se esborrachando ao tentar voar. O susto foi tão grande que ela ficou traumatizada e não conseguiu mais nem correr, nem nadar.

Os pássaros, por sua vez, protestaram, desde a criação da escola, porque a habilidade de cantar não estava incluída no currículo.

Para eles, o canto era de importância fundamental para a qualidade de vida na floresta.

Quando o currículo todo foi dado, o único animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia.

Não que ela tivesse maiores habilidades. Em verdade, ela não se esmerara em nada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou menos pela metade.

***

Com certeza, ao imaginarmos uma capivara tentando voar ou um coelho se dedicando à natação, rimos da história.

Mas, se olharmos ao nosso redor, vamos nos dar conta de que, por vezes, agimos exatamente como os animais da escola da floresta.

É quando tentamos considerar todas as pessoas iguais, destruindo o potencial da criatura de ser ela mesma.

Assim é quando, na posição de pais, insistimos com nosso filho para que siga determinada profissão.

Ele adora dançar mas nós lhe dizemos que isso não lhe conferirá uma carreira de sucesso e insistimos para que abrace a profissão que toda a família segue.

Até mesmo porque ele deve dar continuidade à tradição ou assumir o negócio da família, logo mais.

Por isso é que algumas empresas de tradição, em determinado momento, passando a ser administradas por quem não tem potencial nem vontade para o tipo de negócio, acabam por desaparecer.

Ou então, a pessoa desenvolve as habilidades que lhe são exigidas, mas nunca será um profissional de qualidade. Isso porque não ama o que faz.

E se transformará em uma criatura frustrada, infeliz, sempre reclamando de tudo e de todos.

Pensemos nisso e passemos a valorizar mais a habilidade e o potencial de cada um.

Lembremos que a natureza é tão exuberante exatamente pelas diferenças que apresenta nos reinos mineral, vegetal, animal onde cada um é especial e desempenha, na Terra, a missão que o Divino Criador lhe confiou.

- Redação do Momento Espírita, com base na fábula “Para gente de escola”, de George H. Reavis, traduzida por Terezinha Gomes Lankenau, disponível no site www.metaforas.com.br e no artigo “A escola animal”, disponível no site www.palavrasdeosho.com -

A Opção Da Simplicidade

Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.

Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.

Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.

Viver com simplicidade é uma opção que se faz.

Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.

A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.

Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.

Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.

De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?

Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.

Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.

É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.

O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.

A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.

Ela experiencia a alegria de ser, apenas.

Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.

Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.

Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.

A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.

Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...

Tudo isso compõe a simplicidade do existir.

Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.

Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.

Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.

É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.

Progredir sempre é uma necessidade humana.

Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.

Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.

As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.

Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.

As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.

Preste atenção em como você gasta seu tempo.

Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.

Experimente desapegar-se dos excessos.

Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.

Pense nisso!

- Autor desconhecido -

domingo, 2 de maio de 2010

Nico Rezende - Noves Fora

Se do lado de fora

Aparento ser lago calmo

Sei que por dentro

Não faz tempo alguém que passou

Fez de mim rio turbulento

Diz que homem não chora

Derramei um montão de mágoas

Águas passadas

Hoje o vento firmou mar azul

Onde enfim desagüei meu leito

Olha

Apesar dos pesares valeu

Pra que dor? Por que dó?

Ora

Noves fora ninguém ser perdeu

Cada um por si só

Escolheu seu melhor

Eu soprei um tufão de mágoas

Nuvens pesadas

Hoje o vento acalmou

Céu azul

Onde enfim clareou a aurora

Ora

Apesar dos pesares valeu

Nossa vivencia a dois

Olha

Noves fora ninguém se perdeu

Cada um por si só

Escolheu seu depois

Olha

Apesar dos pesares valeu

Nunca ficamos sós

Ora

Noves fora ninguém se perdeu

Cada um por si só

Escolheu seu perdão

No final a certeza

Que foi bom

sábado, 1 de maio de 2010

Mensagem Do Velho Ao Moço

Você já foi criança um dia,

mas os anos se dobraram e fizeram de você, um jovem, quase adulto,

e agora você me olha com certo desprezo,

só porque muitos anos se dobraram para mim e,

hoje eu sou um velho.

Você observa minhas mãos trêmulas e encarquilhadas e se esquece que

foram as primeiras a acariciarem as suas, inseguras na infância.

Critica os meus passos lentos vacilantes,

esquecendo-se de que foram eles que orientaram seus primeiros passos.

Reclama quando lhe peço para ler uma palavra

que meus olhos já não conseguem vislumbrar com precisão,

esquecido das várias palavras que eu repeti

inúmeras vezes para que você aprendesse falar.

Fala da lentidão das minhas decisões,

esquecendo-se de que suas primeiras decisões foram por elas balizadas.

Diz que eu sou um velho desatualizado ,

mas eu confesso que pensei muito pouco em mim,

para fazer de você, um homem de bem.

Reclama da minha saúde debilitada, mas creia,

muito trabalho foi preciso para garantir a sua.

Ri quando não pronuncio corretamente uma palavra,

mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo,

para que você pudesse cursar uma universidade.

Diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos,

todavia, muitas foram às vezes que advoguei em seu favor,

nas situações difíceis em que se envolvia.

Hoje você cresceu é um moço robusto e a juventude lhe empolga as horas,

esqueceu-se a sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos,

mas acredite, tudo isso está bem vivo na memória deste velho cansado,

em cujo peito pulsa o mesmo coração amoroso de outrora.

É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta, só notei naquele dia,

naquele dia, em que você me chamou de velho pela primeira vez e,

eu olhei no espelho, lá estava um velho de cabelos brancos, vincos profundos na face

e um certo ar de sabedoria, que na imagem de ontem não existia.

Por isso eu lhe digo meu jovem, que o tempo é implacável,

e um dia você também contemplará o espelho

e perceberá que a imagem nele refletida não é mais a que hoje você admira,

mas você sentirá que em seu peito, o coração ainda pulsa no mesmo compasso;

que o afeto que você cultivou, não se desvaneceu;

que as emoções vividas, ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos;

que as palavras amargas, ainda lhe ferem com a mesma intensidade;

e que, apesar dos longos invernos suportados,

você ficou frio diante da indiferença dos seres que embalou na infância.

Por isso que lhe aconselho meu filho,

não ria nem blasfeme do estado em que estou,

eu já fui o que você é,

e você será o que eu sou.

-autor desconhecido -