segunda-feira, 12 de abril de 2010

Da Tempestade E Da Paz

A paz quem agora guia-me

Deitei-me em seu ventre e a brisa das suas palavras

Amansaram a tempestade da alma

O amor sempre fez morada em meu peito

Só não o tinha por inteiro visto

As vezes no meio do caos sem maneiras e jeito

É que encontramos o que verdadeiramente nos tenha quisto

Aprendi que , muitas coisas não se consegue segurar demasiado tempo nas mãos

E por entre os dedos escorrem

Mas não por nada se transformam em canteiros

Onde novas flores irão brotar

Cabe a cada um de nós segurar o tempo possível

Sem matar a semente

Pois só ela é testemunha que só o amor é dono das coisas mais simples

E sufocada se transforma em angustia

E dela não nascerá nada

A não ser a força do reflexo escuro e sombrio do que não se quis ser

Consigo sorrir em paz tudo aquilo que fiz

E consigo colher as rosas sem espinho

Mesmo não tido tudo que quis

Fiz dos desvios ... belo caminho ...

Olho a ventania que se foi

Minhas flores não foram com ela

Sopra uma paz interminável no jardim

E o perfume delas

Permanece em mim ...

- Anakin Noir -

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