ORIGENS
As origens do Natal remontam aos tempos antes do nascimento de Cristo, quando as culturas antigas celebravam a mudança das estações. No Hemisfério Norte, na Europa, por exemplo, o Solstício de Inverno, que é o dia mais curto do ano, ocorre por volta do dia 25 de dezembro. Estas celebrações eram baseadas no declínio do inverno, já que neste período os animais permaneciam presos, as pessoas ficavam dentro de suas casas, as colheitas não cresciam etc. Sabiam que o inverno passava da metade e por isso faziam deste um tempo de celebração.
No antigo sistema religioso romano, Saturno era o deus da agricultura e do tempo. Cada ano, durante o verão, o deus Júpiter forçaria Saturno para fora da sua posição dominante e os dias iriam se tornando mais curtos. No templo de Saturno em Roma, os pés de Saturno eram simbolicamente amarrados com correntes até os Solstícios de Inverno, quando os dias começavam a se alongar novamente. Era este Solstício de Inverno um tempo de celebração e de troca de presentes, já que a dureza do inverno começava a desvanecer e os dias a se tornarem mais longos. 25 de Dezembro, especialmente, coincidia com o dia do nascimento do deus-sol chamado Fírgia na cultura antiga dos Bálcãs. Também coroava-se um rei que fazia o papel de Saturno. Esta festa era chamada SATURNÁLIA. Era celebrada todos os 17 de Dezembro. Ao longo dos tempos, foi alargada à semana completa, terminando a 23 de Dezembro.
Saturno, equivalente ao grego CRONOS, era um dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o pai, tomando o poder entre os deuses. Expulso do céu por seu filho Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio, onde fez reinar a paz e a abundância, tendo ensinado aos homens a agricultura.
Convém lembrar aqui que o Solstício de Inverno era uma data muito importante para as economias agrícolas – e os Romanos eram um povo de agricultores. Fazia-se tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o Inverno fosse brando e o sol retornasse ressuscitado no início da Primavera. Como Saturno estava relacionado com a agricultura é fácil perceber a associação do culto do deus ao culto solar.
Mas outros cultos existiam também, como é o caso do deus Apolo, considerado como "Sol Invicto", ou ainda de Mitra, adorado como Deus-Sol. Este último, muito popular entre o exército romano, era celebrado nos dias 24 e 25 de Dezembro data que, segundo a lenda, correspondia ao nascimento da divindade. Em 273 o Imperador Aureliano estabeleceu o dia do nascimento do Sol em 25 de Dezembro: Natalis Solis Invicti (nascimento do Sol invencível).
É somente durante o século IV que o nascimento de Cristo começa a ser celebrado pelos cristãos (até aí a sua principal festa era a Páscoa), mas no dia 6 de Janeiro, com a Epifania. Quando, em 313, Constantino se converte e oficializa o Cristianismo, a Igreja Romana procura uma base de apoio ampla, procurando confundir diversos cultos pagãos com os seus. Desistindo de competir com os festejos da Saturnália, nos quais não se permitia a participação, a Igreja Romana adotou o feriado e tentou convertê-lo na celebração do nascimento do Senhor. Eles a chamavam Festa da Natividade. Esta adoção foi incorporada à cultura ocidental desde então. O Papa Gregório XIII fez o resto: é mais fácil mudar o calendário do que mudar a apetência do povo pelas festas.
A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo bispo romano Libério, no ano 354 d.C. Na realidade, a data de 25 de Dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do Solstício de Inverno.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e um nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o Sol de Justiça" (Malaquias 4:2) e a "Luz do Mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.
As evidências confirmam que num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa e tentaram fazê-la parecer “cristã”.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
ÁRVORE DE NATAL E MUSGO
Um dos símbolos da vida encontrados na celebração da Saturnália era o uso de árvores verdes. Estas plantas que permaneciam verdes durante todo o ano eram, freqüentemente, usadas nas diferentes culturas como símbolo de vida e renascimento. Elas eram, algumas vezes, decoradas como uma forma de adoração nas cerimônias religiosas de algumas culturas e associadas à fertilidade.
O musgo era considerado uma planta curativa e era usado em muitas práticas médicas antigas. Os celtas acreditavam que a planta, que é um parasita das árvores verdes, continha a alma das árvores onde eles viviam. Os druidas usavam o musgo em suas cerimônias religiosas. Os sacerdotes druidas os cortavam e os distribuíam ao povo que os colocavam sobre as portas das suas casas. Eles supunham que isto os protegeria de várias formas de mal.
É visto universalmente como o dia consagrado à reunião da família, à paz, a fraternidade e solidariedade ente os homens.
As origens do Natal remontam aos tempos antes do nascimento de Cristo, quando as culturas antigas celebravam a mudança das estações. No Hemisfério Norte, na Europa, por exemplo, o Solstício de Inverno, que é o dia mais curto do ano, ocorre por volta do dia 25 de dezembro. Estas celebrações eram baseadas no declínio do inverno, já que neste período os animais permaneciam presos, as pessoas ficavam dentro de suas casas, as colheitas não cresciam etc. Sabiam que o inverno passava da metade e por isso faziam deste um tempo de celebração.
No antigo sistema religioso romano, Saturno era o deus da agricultura e do tempo. Cada ano, durante o verão, o deus Júpiter forçaria Saturno para fora da sua posição dominante e os dias iriam se tornando mais curtos. No templo de Saturno em Roma, os pés de Saturno eram simbolicamente amarrados com correntes até os Solstícios de Inverno, quando os dias começavam a se alongar novamente. Era este Solstício de Inverno um tempo de celebração e de troca de presentes, já que a dureza do inverno começava a desvanecer e os dias a se tornarem mais longos. 25 de Dezembro, especialmente, coincidia com o dia do nascimento do deus-sol chamado Fírgia na cultura antiga dos Bálcãs. Também coroava-se um rei que fazia o papel de Saturno. Esta festa era chamada SATURNÁLIA. Era celebrada todos os 17 de Dezembro. Ao longo dos tempos, foi alargada à semana completa, terminando a 23 de Dezembro.
Saturno, equivalente ao grego CRONOS, era um dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o pai, tomando o poder entre os deuses. Expulso do céu por seu filho Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio, onde fez reinar a paz e a abundância, tendo ensinado aos homens a agricultura.
Convém lembrar aqui que o Solstício de Inverno era uma data muito importante para as economias agrícolas – e os Romanos eram um povo de agricultores. Fazia-se tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o Inverno fosse brando e o sol retornasse ressuscitado no início da Primavera. Como Saturno estava relacionado com a agricultura é fácil perceber a associação do culto do deus ao culto solar.
Mas outros cultos existiam também, como é o caso do deus Apolo, considerado como "Sol Invicto", ou ainda de Mitra, adorado como Deus-Sol. Este último, muito popular entre o exército romano, era celebrado nos dias 24 e 25 de Dezembro data que, segundo a lenda, correspondia ao nascimento da divindade. Em 273 o Imperador Aureliano estabeleceu o dia do nascimento do Sol em 25 de Dezembro: Natalis Solis Invicti (nascimento do Sol invencível).
É somente durante o século IV que o nascimento de Cristo começa a ser celebrado pelos cristãos (até aí a sua principal festa era a Páscoa), mas no dia 6 de Janeiro, com a Epifania. Quando, em 313, Constantino se converte e oficializa o Cristianismo, a Igreja Romana procura uma base de apoio ampla, procurando confundir diversos cultos pagãos com os seus. Desistindo de competir com os festejos da Saturnália, nos quais não se permitia a participação, a Igreja Romana adotou o feriado e tentou convertê-lo na celebração do nascimento do Senhor. Eles a chamavam Festa da Natividade. Esta adoção foi incorporada à cultura ocidental desde então. O Papa Gregório XIII fez o resto: é mais fácil mudar o calendário do que mudar a apetência do povo pelas festas.
A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo bispo romano Libério, no ano 354 d.C. Na realidade, a data de 25 de Dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do Solstício de Inverno.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e um nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o Sol de Justiça" (Malaquias 4:2) e a "Luz do Mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.
As evidências confirmam que num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa e tentaram fazê-la parecer “cristã”.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
ÁRVORE DE NATAL E MUSGO
Um dos símbolos da vida encontrados na celebração da Saturnália era o uso de árvores verdes. Estas plantas que permaneciam verdes durante todo o ano eram, freqüentemente, usadas nas diferentes culturas como símbolo de vida e renascimento. Elas eram, algumas vezes, decoradas como uma forma de adoração nas cerimônias religiosas de algumas culturas e associadas à fertilidade.
O musgo era considerado uma planta curativa e era usado em muitas práticas médicas antigas. Os celtas acreditavam que a planta, que é um parasita das árvores verdes, continha a alma das árvores onde eles viviam. Os druidas usavam o musgo em suas cerimônias religiosas. Os sacerdotes druidas os cortavam e os distribuíam ao povo que os colocavam sobre as portas das suas casas. Eles supunham que isto os protegeria de várias formas de mal.
É visto universalmente como o dia consagrado à reunião da família, à paz, a fraternidade e solidariedade ente os homens.
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