Ewá era filha de Nanã. Também filhos de Nanã eram Obaluayê, Oxumarê e Ossanhe. Esses irmãos regiam o chão da Terra. A terra, o solo, o subsolo, era tudo propriedade de Nanã e sua família.
Nanã queria o melhor para seus filhos, queria que Ewá casasse com alguém que a amparasse. Nanã pediu a Orunmilá bom casamento para Ewá. Ewá era linda e carinhosa. Mas ninguém se lembrou de oferecer sacrifício algum para garantir a empreitada.
Vários príncipes ofereceram-se prontamente a desposar Ewá. E eram tantos os pretendentes que logo uma contenda entre eles se armou. A concorrência pela mão da princesa transformou-se em pugna incessante e mortal. Jovens se digladiavam até a morte. Vinham de muito longe, lutavam como valentes para conquistar sua beleza. Mas a cada vencedor, Ewá não se decidia.
Ewá não aceitava o pretendente. Vinham novos candidatos e outros combates. Ewá não conseguia decidir-se, ainda que tão ansiosa estivesse para casar-se e acabar de vez com o sangrento campeonato.
Tudo estava feio e triste no reino de Nanã; a terra seca, o sol quase se apagara. Só a morte dos noivos imperava. Ewá foi então à casa de Orunmilá para que ele a ajudasse a resolver aquela situação desesperadora e pôr fim àquela mortandade.
Ewá fez os ebós encomendados por Ifá. Os ventos mudaram, os céus se abriram, o sol escaldava a terra e, para o espanto de todos, a princesa começou a desintegrar-se.
Foi desaparecendo, perdendo a forma, até evaporar-se completamente e transformar-se em densa e branca bruma. E a névoa radiante de Ewá espalhou-se pela Terra. E na névoa da manhã Ewá cantarolava feliz e radiante. Com força e expressões inigualáveis cantava a bruma.
O Supremo Deus determinou então que Ewá zelasse pelos indecisos amantes, olhasse seus problemas, guiasse suas relações.
[ Lenda 115 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
Nanã queria o melhor para seus filhos, queria que Ewá casasse com alguém que a amparasse. Nanã pediu a Orunmilá bom casamento para Ewá. Ewá era linda e carinhosa. Mas ninguém se lembrou de oferecer sacrifício algum para garantir a empreitada.
Vários príncipes ofereceram-se prontamente a desposar Ewá. E eram tantos os pretendentes que logo uma contenda entre eles se armou. A concorrência pela mão da princesa transformou-se em pugna incessante e mortal. Jovens se digladiavam até a morte. Vinham de muito longe, lutavam como valentes para conquistar sua beleza. Mas a cada vencedor, Ewá não se decidia.
Ewá não aceitava o pretendente. Vinham novos candidatos e outros combates. Ewá não conseguia decidir-se, ainda que tão ansiosa estivesse para casar-se e acabar de vez com o sangrento campeonato.
Tudo estava feio e triste no reino de Nanã; a terra seca, o sol quase se apagara. Só a morte dos noivos imperava. Ewá foi então à casa de Orunmilá para que ele a ajudasse a resolver aquela situação desesperadora e pôr fim àquela mortandade.
Ewá fez os ebós encomendados por Ifá. Os ventos mudaram, os céus se abriram, o sol escaldava a terra e, para o espanto de todos, a princesa começou a desintegrar-se.
Foi desaparecendo, perdendo a forma, até evaporar-se completamente e transformar-se em densa e branca bruma. E a névoa radiante de Ewá espalhou-se pela Terra. E na névoa da manhã Ewá cantarolava feliz e radiante. Com força e expressões inigualáveis cantava a bruma.
O Supremo Deus determinou então que Ewá zelasse pelos indecisos amantes, olhasse seus problemas, guiasse suas relações.
[ Lenda 115 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
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