"Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura."
(Rabindranath Tagore)
Era uma vez um rapaz que tinha muitos problemas. Constantemente, em suas orações ele pedia que Jesus viesse visitá-lo no seu sofrimento. Um dia, Jesus bateu à sua porta e ele, maravilhado, convidou-o a entrar, e Jesus sentou-se no sofá da sala.
Na mesinha de centro, encontrava-se uma Bíblia aberta no Salmo 91. Numa das paredes, estava pendurado um bordado com o Salmo 23 e na outra um quadro da Santa Ceia.
“Senhor Jesus” – disse o jovem – “em primeiro lugar gostaria de dizer que é uma honra recebe-lo em minha casa, e conforme o Senhor deve saber, estou passando por algumas dificuldades e preciso muito da sua ajuda”.
“Filho,” - interrompeu Jesus – “antes de conversarmos sobre os seus pedidos, gostaria de conhecer sua casa. Onde é que você dorme?”
No mesmo instante o rapaz se lembrou que guardava no quarto umas revistas terríveis e se apressou em dar uma desculpa:
“Não Jesus, lá não! Meu quarto não está arrumado!”
Então Jesus falou: “Bem, e a cozinha, posso conhecer sua cozinha?”
O rapaz lembrou que na cozinha havia algumas garrafas de bebida que ele não gostaria que Jesus visse.
“Senhor, desculpe, mas prefiro que não” – respondeu o rapaz – “minha cozinha está vazia, não tem nada de bom para lhe oferecer.”
Neste instante, um barulho forte interrompe a conversa.
Era alguém que batia furiosamente na porta. O rapaz se levantou assustado e foi ver quem era. Abriu a porta meio assustado e viu que era o diabo.
“Sai da frente que eu quero entrar” - falou asperamente o tentador.
“De jeito nenhum” – respondeu o rapaz, e com muita dificuldade, conseguiu empurrar o diabo e fechar a porta.
Cansado, o rapaz voltou para a sala e continuou:
“Então, Jesus” – disse ele, “como eu estava falando com o Senhor, estou precisando de tantas coisas...”
Mais uma vez as batidas furiosas retornam, agora vindas da janela do quarto.
O rapaz correu para ver o que era e ao abrir, viu novamente o diabo.
“Agora não tem jeito, eu vou entrar” – disse o inimigo.
E mais uma vez o rapaz se debateu com ele e conseguiu fechar a a janela do quarto.
“Senhor” – disse ele voltando à sala – “desculpe a interrupção, mas conforme lhe dizia...”
Outra vez, agora nos fundos da casa, se ouviu um barulho, como se quisessem arrombar a porta. Vieram os gritos: “Eu quero entrar!”
O rapaz lutou com ele e conseguiu mantê-lo fora de casa.
Ao voltar disse: “não entendo, o Senhor está na minha casa e o diabo insiste em entrar?”
Jesus respondeu: “Sabe o que é, meu filho? É que da sua casa você só me deu a sala.”
O rapaz humildemente entendeu a lição de Jesus e fez uma limpeza imediata no interior da casa para entregá-la ao Senhor. Após a faxina, o diabo bateu mais uma vez à porta. O rapaz olhou para Jesus sem entender, quando Jesus disse: “Deixa que eu vou atender.”
Quando o diabo viu que era Jesus que estava naquela casa, disse: “Desculpe, foi engano” e saiu rápido, desaparecendo.
Muitas vezes, é assim que acontece com o nosso coração, que deve ser a casa de Jesus. Mas inadvertidamente, entregamos a Ele só uma parte de nossa casa espiritual, ou seja, apenas a sala, que é o local das aparências. Ficando os nossos interiores que são o quarto com suas dúvidas, a cozinha em seus descasos, o banheiro, o quintal e a varanda com seus medos. Então lutamos contra os visitantes que querem habitar aqueles locais que lhes são propícios para o desenvolvimento de suas ações.
Infelizmente, a maioria de nós entrega ai Senhor apenas parte da propriedade que deveria ser totalmente Dele, que é o nosso coração.
Não esqueçam do que nos disse o Mestre: O Pai habita em vós. Tu é a casa de Deus. Os olhos do Pai passeiam por toda a Terra e todo o Universo para se mostrar forte e defender a casa daqueles cujo coração é inteiramente Seu.
(Rabindranath Tagore)
Era uma vez um rapaz que tinha muitos problemas. Constantemente, em suas orações ele pedia que Jesus viesse visitá-lo no seu sofrimento. Um dia, Jesus bateu à sua porta e ele, maravilhado, convidou-o a entrar, e Jesus sentou-se no sofá da sala.
Na mesinha de centro, encontrava-se uma Bíblia aberta no Salmo 91. Numa das paredes, estava pendurado um bordado com o Salmo 23 e na outra um quadro da Santa Ceia.
“Senhor Jesus” – disse o jovem – “em primeiro lugar gostaria de dizer que é uma honra recebe-lo em minha casa, e conforme o Senhor deve saber, estou passando por algumas dificuldades e preciso muito da sua ajuda”.
“Filho,” - interrompeu Jesus – “antes de conversarmos sobre os seus pedidos, gostaria de conhecer sua casa. Onde é que você dorme?”
No mesmo instante o rapaz se lembrou que guardava no quarto umas revistas terríveis e se apressou em dar uma desculpa:
“Não Jesus, lá não! Meu quarto não está arrumado!”
Então Jesus falou: “Bem, e a cozinha, posso conhecer sua cozinha?”
O rapaz lembrou que na cozinha havia algumas garrafas de bebida que ele não gostaria que Jesus visse.
“Senhor, desculpe, mas prefiro que não” – respondeu o rapaz – “minha cozinha está vazia, não tem nada de bom para lhe oferecer.”
Neste instante, um barulho forte interrompe a conversa.
Era alguém que batia furiosamente na porta. O rapaz se levantou assustado e foi ver quem era. Abriu a porta meio assustado e viu que era o diabo.
“Sai da frente que eu quero entrar” - falou asperamente o tentador.
“De jeito nenhum” – respondeu o rapaz, e com muita dificuldade, conseguiu empurrar o diabo e fechar a porta.
Cansado, o rapaz voltou para a sala e continuou:
“Então, Jesus” – disse ele, “como eu estava falando com o Senhor, estou precisando de tantas coisas...”
Mais uma vez as batidas furiosas retornam, agora vindas da janela do quarto.
O rapaz correu para ver o que era e ao abrir, viu novamente o diabo.
“Agora não tem jeito, eu vou entrar” – disse o inimigo.
E mais uma vez o rapaz se debateu com ele e conseguiu fechar a a janela do quarto.
“Senhor” – disse ele voltando à sala – “desculpe a interrupção, mas conforme lhe dizia...”
Outra vez, agora nos fundos da casa, se ouviu um barulho, como se quisessem arrombar a porta. Vieram os gritos: “Eu quero entrar!”
O rapaz lutou com ele e conseguiu mantê-lo fora de casa.
Ao voltar disse: “não entendo, o Senhor está na minha casa e o diabo insiste em entrar?”
Jesus respondeu: “Sabe o que é, meu filho? É que da sua casa você só me deu a sala.”
O rapaz humildemente entendeu a lição de Jesus e fez uma limpeza imediata no interior da casa para entregá-la ao Senhor. Após a faxina, o diabo bateu mais uma vez à porta. O rapaz olhou para Jesus sem entender, quando Jesus disse: “Deixa que eu vou atender.”
Quando o diabo viu que era Jesus que estava naquela casa, disse: “Desculpe, foi engano” e saiu rápido, desaparecendo.
Muitas vezes, é assim que acontece com o nosso coração, que deve ser a casa de Jesus. Mas inadvertidamente, entregamos a Ele só uma parte de nossa casa espiritual, ou seja, apenas a sala, que é o local das aparências. Ficando os nossos interiores que são o quarto com suas dúvidas, a cozinha em seus descasos, o banheiro, o quintal e a varanda com seus medos. Então lutamos contra os visitantes que querem habitar aqueles locais que lhes são propícios para o desenvolvimento de suas ações.
Infelizmente, a maioria de nós entrega ai Senhor apenas parte da propriedade que deveria ser totalmente Dele, que é o nosso coração.
Não esqueçam do que nos disse o Mestre: O Pai habita em vós. Tu é a casa de Deus. Os olhos do Pai passeiam por toda a Terra e todo o Universo para se mostrar forte e defender a casa daqueles cujo coração é inteiramente Seu.
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