Oxum queria um filho e pediu para Orunmilá. Ele ordenou-lhe que fizesse sacrifício de 2 carneiros, 2 cabritos e 2 galos, de 2 pombos, duas roupas e 2 sacos de búzios.
Quando Oxum deu à luz, não era um nem eram dois. Oxum teve 3 filhos.
Mas ela não podia criar as 3 crianças e mandou embora o mais novo dos irmãos para poder criar os outros dois, Taió e Caiandê. Idoú, o irmão rejeitado, não gostou de sua sorte e veio viver na cabeça dos irmãos. Vivia ora no ori de Taió, ora no ori de Caiandê.
Idoú atormentava os gêmeos sem sossego. Os Ibejis vivam brigando.
Oxum estava enlouquecida com as brigas dos meninos. Foi consultar Orunmilá e ele viu a presença de Idoú. Ele deu à mãe nove espelhos para que mirasse os filhos e visse em qual dos dois vivia o egum de Idoú.
Oxum mirou um deles e viu quatrocentos filhos. Mirou no segundo e não viu nada. Um deles teve que morrer para proteger o outro.
Mas o gêmeo que sobreviveu não suportava a ausência do irmão. Ele abriu a sepultura e retirou o corpo do irmão. Porém o menino morto não se movia, por mais que o irmão vivo o chamasse ele não respondia, não o acompanhava, não o queria.
O irmão vivo não desistiu do companheiro e amarrou o irmão morto no seu próprio corpo. Desde então eles passeiam juntos, atados um no outro. Quando eles passam alegres, discutindo, o povo diz:
“Olha os Ibejis, olha os meninos gêmeos da Oxum”.
[ Lenda 215 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
Quando Oxum deu à luz, não era um nem eram dois. Oxum teve 3 filhos.
Mas ela não podia criar as 3 crianças e mandou embora o mais novo dos irmãos para poder criar os outros dois, Taió e Caiandê. Idoú, o irmão rejeitado, não gostou de sua sorte e veio viver na cabeça dos irmãos. Vivia ora no ori de Taió, ora no ori de Caiandê.
Idoú atormentava os gêmeos sem sossego. Os Ibejis vivam brigando.
Oxum estava enlouquecida com as brigas dos meninos. Foi consultar Orunmilá e ele viu a presença de Idoú. Ele deu à mãe nove espelhos para que mirasse os filhos e visse em qual dos dois vivia o egum de Idoú.
Oxum mirou um deles e viu quatrocentos filhos. Mirou no segundo e não viu nada. Um deles teve que morrer para proteger o outro.
Mas o gêmeo que sobreviveu não suportava a ausência do irmão. Ele abriu a sepultura e retirou o corpo do irmão. Porém o menino morto não se movia, por mais que o irmão vivo o chamasse ele não respondia, não o acompanhava, não o queria.
O irmão vivo não desistiu do companheiro e amarrou o irmão morto no seu próprio corpo. Desde então eles passeiam juntos, atados um no outro. Quando eles passam alegres, discutindo, o povo diz:
“Olha os Ibejis, olha os meninos gêmeos da Oxum”.
[ Lenda 215 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
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