Olodumare dividiu com seus filhos orixás a difícil incumbência de governar o mundo. Ajagunã também teve seu encargo, seu posto, seu oiê. Foi-lhe destinado o domínio do progresso.
Mas, em vez do progresso, ele plantou o conflito, a discórdia e a revolução. Com ele a humanidade conheceu de perto a revolução. Por vontade de Ajagunã, a cizânia se fez entre homens e nações.
Governando um grande território africano, Ajagunã guerreava sempre com os seus vizinhos. Mas os vizinhos iam a Olofim-Olodumare e protestavam pela agressividade de Oxaguiã. Diante de tantos protestos, o Ser Supremo o chamou e repreendeu por seus exageros. Ajagunã contestou dizendo que seu pai vivia confortavelmente, sempre sentado na mesma cômoda posição, não se dando conta do furor transformador que a discórdia de Ajagunã gerava na Terra.
Ajagunã seguiu guerreando pelo mundo, fazendo do cotidiano dos povos um pandemônio, alastrando a arruaça, o tumulto, a balbúrdia e o litígio. Até que um dia Olofim tirou-lhe o reino e o baniu para um distante continente.
No exílio, Ajagunã encontrou um povo que vivia em paz e isso enlouqueceu Ajagunã. Rapidamente criou discórdia entre aquelas tribos e a guerra instalou-se no país.
Tanta guerra fez que aquela voltou a se espalhar mundo afora. Olodumare, alarmado, chamou o filho e pediu-lhe que repensasse sua forma de agir. Ajagunã disse-lhe que a discórdia era necessária para o progresso, somente daquela forma o ser humano criaria anseios de crescer e conquistar novos caminhos.
Sim, ele estava exercendo a função que o pai lhe atribuíra, defendeu-se. O Supremo Criador aceitou as explicações de Ajagunã. O mundo continuou a guerrear. O mundo continuou a progredir. Ajagunã não pára nem para descansar.
[ Lenda 281 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
Mas, em vez do progresso, ele plantou o conflito, a discórdia e a revolução. Com ele a humanidade conheceu de perto a revolução. Por vontade de Ajagunã, a cizânia se fez entre homens e nações.
Governando um grande território africano, Ajagunã guerreava sempre com os seus vizinhos. Mas os vizinhos iam a Olofim-Olodumare e protestavam pela agressividade de Oxaguiã. Diante de tantos protestos, o Ser Supremo o chamou e repreendeu por seus exageros. Ajagunã contestou dizendo que seu pai vivia confortavelmente, sempre sentado na mesma cômoda posição, não se dando conta do furor transformador que a discórdia de Ajagunã gerava na Terra.
Ajagunã seguiu guerreando pelo mundo, fazendo do cotidiano dos povos um pandemônio, alastrando a arruaça, o tumulto, a balbúrdia e o litígio. Até que um dia Olofim tirou-lhe o reino e o baniu para um distante continente.
No exílio, Ajagunã encontrou um povo que vivia em paz e isso enlouqueceu Ajagunã. Rapidamente criou discórdia entre aquelas tribos e a guerra instalou-se no país.
Tanta guerra fez que aquela voltou a se espalhar mundo afora. Olodumare, alarmado, chamou o filho e pediu-lhe que repensasse sua forma de agir. Ajagunã disse-lhe que a discórdia era necessária para o progresso, somente daquela forma o ser humano criaria anseios de crescer e conquistar novos caminhos.
Sim, ele estava exercendo a função que o pai lhe atribuíra, defendeu-se. O Supremo Criador aceitou as explicações de Ajagunã. O mundo continuou a guerrear. O mundo continuou a progredir. Ajagunã não pára nem para descansar.
[ Lenda 281 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
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