Certa vez houve uma festa com todas as divindades presentes.
Omolu-Obaluaê chegou vestindo seu capucho de palha.
Ninguém o podia reconhecer sob o disfarce e nenhuma mulher quis dançar com ele.
Só Oiá, corajosa, atirou-se na dança com o Senhor da Terra.
Tanto girava Oyá na sua dança que provocava o vento.
E o vento de Oyá levantou as palhas e descobriu o corpo de Obaluaê.
Para surpresa geral, era um belo homem.
O povo o aclamou por sua beleza.
Obaluaê ficou mais que contente com a festa, ficou grato.
E, em recompensa, dividiu com ela o seu reino.
Fez de Oyá a rainha dos espíritos dos mortos, Rainha que é Oiá Igbale, a condutora dos eguns.
Oiá então dançou e dançou de alegria.
Para mostrar a todos seu poder sobre os mortos, quando ela dança agora, agita no ar o iruquerê, o espanta-mosca com que afasta os eguns para o outro mundo.
Rainha Oyá Igbale, a condutora dos espíritos.
Rainha que foi sempre a grande paixão de Omolu.
[ Lenda 179 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
Omolu-Obaluaê chegou vestindo seu capucho de palha.
Ninguém o podia reconhecer sob o disfarce e nenhuma mulher quis dançar com ele.
Só Oiá, corajosa, atirou-se na dança com o Senhor da Terra.
Tanto girava Oyá na sua dança que provocava o vento.
E o vento de Oyá levantou as palhas e descobriu o corpo de Obaluaê.
Para surpresa geral, era um belo homem.
O povo o aclamou por sua beleza.
Obaluaê ficou mais que contente com a festa, ficou grato.
E, em recompensa, dividiu com ela o seu reino.
Fez de Oyá a rainha dos espíritos dos mortos, Rainha que é Oiá Igbale, a condutora dos eguns.
Oiá então dançou e dançou de alegria.
Para mostrar a todos seu poder sobre os mortos, quando ela dança agora, agita no ar o iruquerê, o espanta-mosca com que afasta os eguns para o outro mundo.
Rainha Oyá Igbale, a condutora dos espíritos.
Rainha que foi sempre a grande paixão de Omolu.
[ Lenda 179 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
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