Ajagunã nasceu de Obatalá. Só de Obatalá. Nasceu num igbim, num caramujo. Logo que nasceu, Ajagunã se revoltou. Ajagunã não tinha ori, não tinha cabeça e andava pela vida sem destino certo.
Um dia, quase louco, encontrou Ori na estrada e Ori fez para Ajagunã uma cabeça branca. Era de inhame pilado sua cabeça. Mas a cabeça de inhame esquentava muito e Ajagunã sofria torturantes dores de cabeça.
De outra feita, lá ia pela estrada Ajagunã padecendo de seus males, quando se encontrou com Iku, a Morte. Iku se pôs a dançar para Ajagunã e se ofereceu para dar a ele outro ori.
Oxaguiã, com medo, recusou prontamente, mas era tão insuportável o calor que ele sentia que não pôde recusar por muito tempo a oferta. Iku prometeu-lhe um ori negro. Iku ofereceu-lhe um ori frio. Ele aceitou.
A sorte de Ajagunã contudo não mudou. Era fria e dolorida essa cabeça negra. Mas pior era o terror que não o abandonava de sentir-se perseguido por mil sombras. Eram as sombras da morte em sua cabeça fria.
Então surgiu Ogum e deu sua espada a Ajagunã. E com a espada ele afugentou a Morte e as suas sombras. Ogum fez o que pôde para socorrer o amigo, com a faca retirando o ori frio grudado no ori quente. Na operação de Ogum as duas cabeças se fundiram e o ori de Oxaguiã ficou azulado, um novo ori nem muito quente, nem muito frio.
Uma cabeça quente não funciona bem. Uma cabeça fria também não. Foi o que se aprendeu com a aventura de Ajagunã. Finalmente, a vida de Ajagunã se normalizou. Com a ajuda de Ogum, mais uma vez, o orixá aprendeu todas as artes bélicas e assim venceu na vida muitas batalhas e guerras.
Hoje o seu nome, como o nome de Ogum, é relembrado entre os dos mais destemidos generais. E foi assim que Oxaguiã foi chamado Ajagunã, título do mais valente entre todos os guerreiros.
[ Lenda 279 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
Um dia, quase louco, encontrou Ori na estrada e Ori fez para Ajagunã uma cabeça branca. Era de inhame pilado sua cabeça. Mas a cabeça de inhame esquentava muito e Ajagunã sofria torturantes dores de cabeça.
De outra feita, lá ia pela estrada Ajagunã padecendo de seus males, quando se encontrou com Iku, a Morte. Iku se pôs a dançar para Ajagunã e se ofereceu para dar a ele outro ori.
Oxaguiã, com medo, recusou prontamente, mas era tão insuportável o calor que ele sentia que não pôde recusar por muito tempo a oferta. Iku prometeu-lhe um ori negro. Iku ofereceu-lhe um ori frio. Ele aceitou.
A sorte de Ajagunã contudo não mudou. Era fria e dolorida essa cabeça negra. Mas pior era o terror que não o abandonava de sentir-se perseguido por mil sombras. Eram as sombras da morte em sua cabeça fria.
Então surgiu Ogum e deu sua espada a Ajagunã. E com a espada ele afugentou a Morte e as suas sombras. Ogum fez o que pôde para socorrer o amigo, com a faca retirando o ori frio grudado no ori quente. Na operação de Ogum as duas cabeças se fundiram e o ori de Oxaguiã ficou azulado, um novo ori nem muito quente, nem muito frio.
Uma cabeça quente não funciona bem. Uma cabeça fria também não. Foi o que se aprendeu com a aventura de Ajagunã. Finalmente, a vida de Ajagunã se normalizou. Com a ajuda de Ogum, mais uma vez, o orixá aprendeu todas as artes bélicas e assim venceu na vida muitas batalhas e guerras.
Hoje o seu nome, como o nome de Ogum, é relembrado entre os dos mais destemidos generais. E foi assim que Oxaguiã foi chamado Ajagunã, título do mais valente entre todos os guerreiros.
[ Lenda 279 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]
2 comentários:
mandou muito bem queria essa lenda no meu orkute voce poderia envia raphaelllins@hotmail.com
manda pro meu emeil achei o maximo raphaelllins@hotmail.com
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