sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Saudação à Natureza

Reverencio a Terra que me abriga
Que tal qual a mãe faz em seu útero...
Acolhendo, alimentando as sementes
E formando vidas...
Sou, filha da terra...
Sou chão,
Sou rocha e deixo cravado
Em meu peito o amor verde esperança
Das matas que oxigenam o mundo.
Banho-me com águas cristalinas
Puras em gotas ou caindo em cachoeiras e
Que brotam da terra santa
Num pequenino olho d’água.
Cantam os pássaros que em revoada fazem
A sua dança sobre os campos abertos
A procura da árvore... Do abrigo.
Da seiva que alimenta suas crias.
Reverencio ao homem do campo que acaricia
A terra fazendo brotar o alimento
Que faz saciar a fome, a sede, de um povo que
Por vezes que silencia a defesa da terra.
Reverencio a Terra que me abriga!